quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Desocupação na Vila Cristina na LIGA cobriu tudo
A Liga acompanhou a historia de Famílias que foram retiradas de suas casas.
Apesar da Luta que a AMOPAZ travou com a subprefeitura do Ipiranga, Angela, D. Janira, Marcos, Ailton e Outros foram despejados.
A AMOPAZ prestou toda assistência que foi possível, assim como o Escritório Modelo da PUC, que representa a Associação de Moradores.
Ângela foi morar em um barraquinho de madeira, paga 300 reais de aluguel, e o barraco que mora quase foi destruído em incêndio que ocorreu no mês passado, aonde vários barracos pegaram fogo na favela da ourives JD Celeste, resultando em 1 óbito, e dezenas de famílias ficaram ao Léo.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Rede 2 de Outubro
Do Massacre à Rota
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Notícias sobre a Militarização
A militarização e a periferia
Na cidade de São Paulo, a militarização corre solta. A PM entra cotidianamente nas escolas públicas da periferia, invade as festas nas quebradas, reprime as manifestações populares, persegue militantes de movimentos sociais, etc.
Diferente destas ações que crescem “silenciosamente”, houve aespetacular cobertura midiática da invasão da PM na Universidade de São Paulo, que passou a revistar os estudantes na entrada de bibliotecas e nos ônibus locais, a invadir Centros Acadêmicos, dentre outras provocações. É óbvio que essa invasão foi dissimulada pela mídia, por meio do mote da “segurança pública”, e da desqualificação da organização estudantil.
Não é à toa que a gestão “pública” está cada vez mais na mão no militares: as subprefeituras da cidade de São Paulo são quase todas lideradas por coronéis da Policia Militar e cada vez mais os Conselhos de Segurança (CONSEGS) regionais têm maior poder de atuação sobre as leis e as políticas públicas, todos comandados pela PM, que também controla o IML, a CET, e vários outros órgãos.
Enquanto isso, a tal “opinião pública” aplaude quando a mídia elogia a nomeação de um participante do Massacre do Carandiru como novo chefe
da ROTA, ou quando a PM é colocada para correr atrás de estudantes que matam aulas (veja aqui).
São ataques contra o povo que hoje vem sendo despejado de suas comunidades como se não houvesse uma história, que vem sendo esmagado por uma cidade-negócio, onde manda a especulação, e que vem sendo humilhado pela ação truculenta desta militarização como se há poucas décadas não houvesse lutado contra a ditadura militar.
Se ainda não há respostas práticas contra essa militarização e contra as novas maneiras criadas para massacrar o poder popular, então devemos redobrar nossas forças para encontrá-la.
domingo, 27 de novembro de 2011
Vitima de incendio faleceu hoje

sábado, 19 de novembro de 2011
O que significa cidadania?
Que sabe faz, não espera acontecer.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Projeto com custo baixissimo não interessa aos Governos
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Ato Reúne Lideranças de Diversos Movimentos Contra fechamento do PS Heliopolis




domingo, 30 de outubro de 2011
Ato Publico no Hospital Heliopolis; compareça
Pronto Socorro está sendo fechado
Faltam médicos medicamentos materiais
A população que usa o Sistema Único de Saúde da Região Sudeste está correndo o risco de perder mais uma unidade pública que atende as urgências de saúde da população.
O Pronto Socorro do Hospital Heliópolis a partir deste mês, nos fins de semana, atenderá somente os casos graves, segundo a diretoria do hospital.
Este é um fato que vem se repetindo na região, foi fechado o Pronto Socorro do Hospital Ipiranga, o Hospital Vila Alpina só atende casos graves, o AME - Ambulatório Médico de Especialidades Heliópolis não tem sequer um Pronto Atendimento, só tem “belezura”.
E a população da região como fica? Para onde vai numa situação de emergência?
Esta é uma pergunta que nenhuma autoridade responde. Porque na verdade eles não estão preocupados com a saúde do povo que precisa do SUS.
Os governos municipal, estadual e federal só querem o SUS para usar politicamente no momento de eleições, desviarem o dinheiro da saúde do povo para outros fins, não para a população.
O que estamos assistindo é a transformação dos antigos Postos de Saúde, Unidades Básicas de Saúde, Postos de Assistência Médica e hospitais públicos em Organizações Sociais, em AMAs – Assistência Médica Ambulatorial e AMEs Ambulatório Médico de Especialidades que recebem milhões dos governos e atendem cada vez menos e com serviços de pior qualidade.
O Hospital Heliópolis ainda é um hospital público, que possui várias especialidades médicas, mas que atualmente está sendo muito sucateado, falta médicos, funcionários. medicamentos essenciais aos pacientes, materiais e aparelhos médicos.
Agora é hora da população usuária do hospital junto com os funcionários se levantar contra esta política do governo Alckmin e impedir o fechamento do Pronto Socorro.
Vamos exigir a contratação de médicos e funcionários suficientes para atender decentemente a população e pagar a estes profissionais salários justos, pois estes estão se demitindo em função do salário miserável que estão recebendo; dos 12 anestesistas 6 foram embora e saíram 260 médicos do quadro do hospital.
Vamos iniciar uma forte campanha de defesa do Hospital Heliópolis.
As entidades abaixo convidam todos a participarem do Ato Público
Dia: 04/ novembro /2011 às 10 horas Local: Portão do PS Hospital Heliópolis
AFHHEL- Associação do Funcionários do Hospital Heliópolis
Movimento Popular de Saúde da Região Sudeste
Movimento Sem Teto UNAS/ Heliópolis
SINSPREV – Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência /SP
CMP – Central de Movimentos Populares
SINDSAUDE – Sindicato dos Trabalhadores em Saúde/SP
Ass. Nova Horizonte – UMM - União de Movimentos de Moradia
Representantes dos usuários dos Conselhos Municipal e Estadual
AMOPAZ - Associação de Moradores de Vila Cristina e Vila da Paz
Posse Enraizados SP
domingo, 23 de outubro de 2011
Projeto quer acabar com Vila Cristina, Vila da Paz e Parte do JD Saverio
Note que a parte verde substitui as comunidades,
Ao lado direito esta o mutirão Jd Celeste, do lado esquerdo as casas que encontra-se fora da favela.
No local em que vemos as duas quadras poliesportivas, é a esquina da rua Jorge Morais com a Rua Jose Pereira Cruz.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Conselho Tutelar do Ipiranga com 2 Conselheiros do PQ Bristol eleitos em 2011
Rodrigo de Oliveira (Dimenor) e LUCINHA São ELEITOS para CONSELHO TUTELAR DO IPIRANGA

Depois de muita luta, cansaço e cobrança nós vencemos
Vencemos pelas crianças e adoscentes do Ipiranga
Vencemos por acreditar em um futuro melhor.
Com livros, esporte, musica, diversão e direitos assegurados.
Foi um dia de muita chuva
Dia de eleição,
De disputar voto a voto a confiança do povo
E é nessas horas que a gente sabe quem acredita em nosso trabalho.
È nessa hora que a gente sabe o quanto representamos em uma comunidade.
E o resultado esta ai.
Dimenor é Conselheiro e cumprira 3 anos de mandato.
Assim que é, assim que deve ser
DEVEMOS SEMPRE ELEGER NOSSOS REPRESENTANTES - GENTE DA GENTE
E ASSIM SERA
Obrigado Comunidades e eleitores pela confiança
Obrigado amigos pela correria
Obrigado parceiros
Aos desacreditados desejamos uma união para que na proxima a idéia seja uma só.
Justiça Social
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Tensão na Vila Cristina
O Conselho Tutelar representado por uma conselheira que ja havia estado na comunidade antes, e que havia sido acusada por populares de intimidações e ameaças a sra Angela, chegou mansinha e conversou com a AMOPAZ, até que a conversa rendeu e não cruxificamos a conselheira, apenas exigimos respeito no tratamento com as familias e pedimos que ao invez de amedrontar familias, que apenas acompanhasse a causa e que fizesse cumprir o ECA.
A Conversa com o Coronel foi demorada e tensa, a Advogada do escritorio modelo da PUC, foi firme e decisiva para o bom andamento da conversa, pois o Coronel garantia que hoje seria o dia da demolição.
Depois de varios minutos, foi acordado que amanha a advogada iria até a subprefeitura para discutir os meios para as remoçoes serem efetuadas com atendimento garantido as familias.
Tudo foi filmado, gravado e fotografado pela AMOPAZ e pelos outros moradores vizinho, e foi constatado que diante de cameras e maquinas o tratamento e o dialogo fica bem mas facil.
A AMOPAZ representada por Nazilda, Terno, Eliandra, tambem propuseram a conselheira que fosse feito um trabalho de esclarecimento a respeito do papel do conselho tutelar, e que houvesse um acompanhamento mas proximo do conselho em relação aos acontecimentos na escola DR ALVARO DE SOUZA LIMA, onde a escola enfrenta varios problemas e esta dividida quanto a gestão. com isso os alunos e comunidade pagam o preço.
A companheira Maria Barbosa como sempre se mostrou uma mulher de luta e acompanhou todo o desenrolar desde o começo e auxiliou as familias o tempo todo.
COMUNIDADE ATENÇÂO E RESISTENCIA.
domingo, 2 de outubro de 2011
CADASTRE-SE E VOTE no CONSELHO MUNICIPAL DE HABITAÇÂO
O Conselho Municipal de Habitação (CMH) iniciou no último dia 21 o cadastramento dos interessados em votar nas eleições para o órgão. Todo cidadão que deseja uma São Paulo mais justa tem até 23 de outubro para se inscrever. Basta acessar o portal da Prefeitura:www.prefeitura.sp.gov.br.
Marcada para o dia 4 de dezembro, este ano a Prefeitura conta, mais uma vez, com a participação institucional do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). Os conselheiros que forem eleitos pela população farão parte do órgão por dois anos, até 2013.
Vinculado à Secretaria Municipal de Habitação (Sehab), o CMH é norteado pela ideia de paridade em relação à representação do poder público, movimentos populares por moradia e sociedade civil, assegurando espaço igual a todos os segmentos.
Tripartite, é formado por 48 membros, sendo 16 indicados pelo Poder Público, 16 representantes da sociedade civil organizada (empresários, entidades de classe, sindicatos, universidades e ONG’s) e 16 representantes das entidades comunitárias e organizações populares ligadas à área de habitação. São eleitos também os suplentes para cada membro. Ninguém pode participar por mais de duas gestões consecutivas. Mais informações podem ser obtidas por meio do e-mailsecmh@prefeitura.sp.gov.br.
Rua João Ramalho, nº 295 - Perdizes - São Paulo/SP
Tel.: 11.3873.5789 / Fax.: 3863-9778
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Denuncia de abusos na Vila Cristina
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
dr Alvaro de Souza Lima a luta continua
terça-feira, 20 de setembro de 2011
AMOPAZ no ATO FAVELAS EM AÇÂO


A concentração foi realizada do Patio do Colegio em frente a secretaria de Justiça, e a passeata percorreu ruas do centro de São Paulo, driblando as orientações da Policia Militar e da CET que durante o percusso queriam dizer por quais ruas deveriamos prosseguir com a passeata.
O povo unido fez parada na CDHU, Prefeitura, SEHAB e finalizamos a passeata no predio do Ministerio Publico, aonde fomos recebidos e feita as denuncias de desapropriação, descriminação, abuso de autoridades.
A Passeata percorreu todo seu percusso sem problemas, e foi gratificante ver a união das favelas em coros dirigidos aos representantes do poder:
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
GRUPO DE ESTUO DOS DE DOENÇAS RARAS
REUNIAO 17/09 AS 11:00 VIADUTO JACAREI, 100 BELA VISTA SÃO PAULO SALA B
FICHA DE INSCRIÇÃO AO VOLUNTARIADO DO GEDR 2012
GRUPO DE ESTUDOS DE DOENÇAS RARAS – SETOR SÃO PAULO
· O GEDR existe desde 2009 com a missão de reunir voluntários da área de saúde , educação e assistência social para colaborar com instituições de pacientes de doenças raras em todo o Brasil.
· A organização de São Paulo necessita de mais voluntários , estudantes e profissionais para atender a demanda de atividades, congressos , feiras e eventos , bem como as constantes consultas de pacientes sobre doenças raras, encaminhando para as entidades competentes e elaborando estudos para apresentação em congressos e junto ao poder publico.
· Temos vagas para as áreas de enfermagem, nutrição, biologia ,medicina , educação física etc.
· Para participar necessitamos de um tempo disponível , capacidade de atender pessoas em diversos níveis e vontade de ser voluntário.
· Mande um email com os dados abaixo e conheça nossas atividades no blog http://estudandoraras.
Nome: | ||
Idade | Curso ou Formação | |
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Bairro | Cidade: | |
Telefone Pessoal: | ||
Celular : | ||
Já Participou De Trabalho Voluntário Anteriormente ( ) Sim ( ) Não | ||
Profissão | ||
Obs: | ||
marcos.estudandoraras@gmail.
Duvidas Marcos Teixeira 8942-5060 3983-6852
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Representação de integrantes da Comunidade Escolar da E. E. Dr. Álvaro de Souza Lima contra membros da equipe gestora da U.E.

1) Assédio contra alunos e exposição de menores a situação de constrangimento, perseguição e autoritarismo
Submetidos a situação de verdadeiros maus tratos (como ficar sem ter acesso à água e banheiro por horas seguidas, estudar em salas de aula sem portas, sem iluminação etc. alunos resolveram reclamar junto à direção. Em uma das oportunidades (apenas para exemplificar) a diretora declarou para adolescentes que queriam beber água que: “quem quiser mije e beba a urina”.
Quando questionada das condições inadequadas da escola e do seu funcionamento a diretora repetiu diversas vezes que: “quem quiser procure outra escola”.
Não foram poucas as vezes que direção escolar teve uma conduta autoritária e usou de métodos próprios de tortura e assédio contra os alunos. Nos últimos dias alunos (de excelente desempenho escolar) que se colocaram ao lado dos professores contra medidas coercitivas aplicadas pela direção tiveram seus pais convocados à Escola e foram destratados em claro atentado, inclusive, ao que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) quando assinala que: “a criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade” (Art. 3º.); bem como que “a criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes”, entre outras coisas, o “direito de ser respeitado por seus educadores” (Art. 53º.). Por todo lado propaga-se a idéia de que a Escola deve formar o cidadão crítico, a direção da E. E. Álvaro persegue quem critica ou diverge, mesmo quando menor, violando o que estabelece o ECA ao afirmar que “o direito à liberdade compreende” – dentre outros – a “opinião e expressão” (art. 16).
2) Castigos, maus tratos e imposição religiosa às crianças
São abundantes as denuncias de comportamentos da equipe dirigente que contrariam até mesmo as práticas pedagógicas e preceitos estabelecidos pela Legislação. Alunos são insultados e submetidos a “castigos” na forma medieval. Destacamos um, dos muitos exemplos: nos últimos dias uma aluna menor foi levada à direção por mau comportamento, sendo “castigada” pelo vice-diretor que ordenou que a estudante copiasse várias páginas da Bíblia em seu caderno. Isso em uma Escola pública de um Estado laico, no qual é inadmissível a imposição de crença ou religião aos educandos, o que viola mais uma vez – dentre outros preceitos legais – o ECA que estabelece a liberdade de “crença e culto religioso” como um dos direitos fundamentais da criança e do adolescente (Art. 16). Certamente, pessoas cristãs vêm também neste ato uma afronta, ao fazer do contato com um livro religioso um “castigo”.
3) Conduta racista
Mostrando que não tem limites em sua conduta de ataque contra alunos e professores que se manifestam em defesa de melhores condições para a Escola e se opõe a seus métodos e atitudes, a Sra. Diretora chegou a se referir a alunos negros, como “macacos”, fez campanha aberta contra professores negros alegando que eram maus profissionais e buscou assediá-los, desrespeitando sua condição de profissionais e cidadãos;
4) Agressão a alunos
A conduta autoritária e antidemocrática da direção escolar provocou revolta e indignação por parte dos alunos que em diversos momentos, assumiu formas desorganizadas e até violentas. A escola não pode fugir de sua função educacional nem tratar os alunos como criminosos que devam ser punidos com métodos ilegais. Em mais de uma oportunidade a direção, com argumentos típicos da ditadura militar, de que se trata de “baderna”, “patifaria” e “ação orquestrada de inimigos da escola”, usou não só de truculência verbal como ações repressivas com a presença da Polícia Militar: em 2010, alunos chegaram a apanhar dentro da escola, diante de colegas – sem nenhuma interferência da direção para conter e denunciar tais atos arbitrários; em 2011 – diante da mobilização pacífica e ordeira da comunidade, a direção de novo desencadeou uma ação de caos e reações hostis dos alunos, diante da qual a PM alegando ter sido chamada por conta de “baderna” na Escola, passou a agir com intimidação a alunos na porta escola, inclusive, agredindo com chutes os estudantes, sem nenhuma ação de contenção da parte dos gestores;
5) Falta de ética no trato com os professores
Em reuniões com docentes e até com alunos a direção tem se especializado em fazer acusações à supostas condutas indevidas de outros profissionais, muitas das vezes sem citar nomes, mas dando “evidências” a quem se referiria, desqualificando e desmerecendo moral e profissionalmente educadores, de forma indevida e sem dar direito de defesa aos “acusados”;
Tal conduta afronta, até mesmo, ao que estabelece a reacionária legislação em vigor, como a Lei 10.261 sobre a devida conduta profissional de docentes e gestores, ao assinalar que entre outras coisas é dever do servidor “tratar com urbanidade os companheiros de serviço e as partes”, bem como “cooperar e manter espírito de solidariedade com os companheiros de trabalho” (Art. 241, parágrafos VI e XII)
6) Assédio contra professores
Percebendo a união dos professores em torno da luta pela melhoria da Escola, evidenciada nas ações coletivamente deliberadas e nas ações de cunho pedagógico organizadas com os alunos, a equipe de gestão, primeiro, tentou dividir o grupo com ataques geral contra, inclusive, às deliberações do Conselho de Escola e APM, às quais qualificou – publicamente – de “palhaçada”, “patifaria” etc. Não tendo êxito, passou a assediar individualmente os professores, com acusações de que alguns “professores querem destruir o Álvaro”; ameaçando-os por estarem em estágio probatório e poderem sofrer punições; chamada para conversas particulares intimidatórias; situações de pressão que provocaram choro e desequilíbrio emocional dos educadores etc. etc.
7) Retaliações contra o corpo docente
Isolada diante da posição majoritária do professorado de levar adiante a mobilização e a discussão junto à Diretoria de Ensino Centro Sul (que atendeu parte das reivindicações da comunidade escolar e se manifestou favorável à continuidade da conversação estabelecida conforme Informação da Dirigente que declarou estar a Diretoria de Ensino “à disposição... da Comunidade Escolar”) a diretora, logo após reunião convocada pela Dirigente e ato/assembléia realizada na porta da Escola (pois a Escola não foi aberta para a Comunidade) que decidiu suspender passeata marcada e buscar manter o canal de negociação com a Dirigente, resolveu retaliar os professores, anunciando que estava suspendendo o café dos professores, dentre outras medidas de retaliação. Dias depois, diante na falta de professores em efetivo exercício e não tendo professores eventuais para cobrir as aulas em situações eventuais – sem qualquer conversa prévia e entendimento com professores e alunos -, anunciou unilateralmente que suspenderia o processo de antecipação de aulas como eram feito desde o começo do ano, deixando turmas inteiras de alunos vagando pelos corredores escolares por até três aulas, incitando a distúrbios e inviabilizando o trabalho escolar das demais turmas com professores;
8) Tentativa de agressão física a professor por parte de integrante da equipe de gestão
Mostrando total falta de condições para o exercício de suas funções, em diversas ocasiões, dirigentes da Escola, se manifestaram aos gritos, uso de palavras de baixo calão etc., criando um clima de tensão e enfrentamento com professores e alunos, com graves conseqüências na condução do processo escolar. A situação chegou ao ponto extremo do vice-diretor (sem manifestação contrária dos demais gestores) partir para agredir um professor efetivo da Escola, tendo de ser contido pelos demais professores e assumir a postura intimidatória e provocativa de “esperar” o professor no portão de saída da escola, para diante dos demais professores e de familiares (mulher e filha) do professor que o esperavam no local, agredir verbalmente o professor (“baderneiro” e outros) e procurar criar situação de conflito;
9) Violação de princípios da gestão democrática:
- Falta de consulta aos organismos colegiados (Conselho, APM), os quais sequer têm funcionamento regular na forma da Lei (como por exemplo, estabelece o Art. 95 sobre o funcionamento do Conselho de Escola);
- Falta de diálogo com professores (sugestões dos docentes não são ouvidas e estes não são sequer consultados, sobre medidas que atingem o conjunto da comunidade escolar);
- Falta de diálogo com alunos (feitos apenas em momentos de profunda crise, com o claro intuito de colocá-los contra o corpo docente)
- Falta de transparência na administração dos recursos financeiros da Escola.
10) Suspensão das aulas e Incitação à violência
Diante de problemas supostamente estruturais (falta de luz em algumas salas) a direção determinou a suspensão , primeiramente parcial e, depois, total , das aulas do turno da noite, a partir do dia 31 de agosto de 2011, sem ao menos considerar a possibilidade do uso de outras salas disponíveis na Escola e sem consultar ao corpo docente.
Esta e outras condutas autoritárias servem claramente – como se viu em 2009 e 2010 – para incitar a reação até mesmo violenta de alguns setores da Comunidade, que não foram educados e estimulados à participação democrática.
11) Suspensão de aulas e “punição” dos professores
De forma totalmente indevida e ilegal, a direção escolar suspendeu as aulas por decisão própria (alegando ter consultado a Dirigente de Ensino para tomar tal decisão). Dias antes, diante da falta de condições mínimas para funcionamento da Escola, com a falta d’água provocada por defeito em equipamento (o que foi apoiado por decisão do Conselho de Escola), depois de três dias de falta de água, a direção ameaçou reprimir professores (com falta injustificada) diante da necessária suspensão das aulas em um dia em que a Defesa Civil e outros órgãos públicos competentes anunciavam a necessidade de que a população ingerisse uma maior quantidade de água.
Evidencia-se assim que para a equipe gestora só é possível tomar qualquer atitude quando é conveniente para a direção: suspender as aulas para atender ao direito ao bem-estar dos alunos, não; mas suspender as aulas para reprimir a ação dos professores e da comunidade escolar e impedir o diálogo, sim. Trata-se, da perspectiva do controle autocrático: vigiar e punir.
Fica evidente a falta de imparcialidade da direção, pois a mesma resolveu suspender as aulas por vários dias, e agir contra o que estabelece a legislação que afirma que “consideram-se efetivamente exercidas as horas-aula e/ou horas atividades que o docente deixar de prestar por motivo de .... suspensão de aulas por determinação superior” (Art. 91 da Lei 444/85).
12) Obstrução ao processo de discussão entre o Comando da DE e representantes da Comunidade Escolar
A conduta da direção escolar cria barreiras ao processo democrático reivindicativo estabelecido a partir da mobilização da Comunidade e aprovado no Conselho de Escola e assembléia da Comunidade Escolar, entidades comunitárias etc. com a própria Diretoria de Ensino cuja dirigente colocou “a Diretoria de Ensino através desta Dirigente de Ensino, da Supervisão de Ensino e dos demais setores, à disposição da direção da Escola e da Comunidade Escolar” em documento intitulado “Informação”, datado de 23/08/2011 (anexo), enviado à Comunidade Escolar, conforme entendimento prévio;
Este processo democrático (Comunidade Escolar x Diretoria de Ensino) foi, inclusive, depreciado pela equipe gestora que o qualificou de “palhaçada”, discursou que o mesmo “ia terminar em pizza” etc. etc.
13) Falta de cumprimento de obrigações funcionais, como a garantia de pagamento dos dias trabalhados pelos professores:
- A equipe gestora não tomou as devidas providências para garantir o pagamento dos professores pela reposição das aulas não dadas durante a greve de 2010 (reconhecida pelo governo do Estado, que mandou retirar as faltas das aulas repostas); a maioria das aulas repostas até a presente data não foram pagas. Ao invés de buscar sanar o problema junto aos órgãos competentes como cabe à equipe de gestão, os professores foram indevidamente acusados pela Sra. Diretora em seguidas reuniões de “receber sem trabalhar”.
14) Ataques verbais e descabidos à direção sindical legalmente constituída:
Em reunião com professores, a direção procurou apresentar como pretexto para sua atuação descabida contra os professores (que em reunião posterior a própria direção reconheceu como “xilique”, “piti”, “descontrole” etc.) o fato de que teria sido “ofendida” por diretor da APEOESP presente ao ato-assembléia realizado na frente da Escola. A diretora se referiu ao dirigente com palavras de baixíssimo calão (“FDP”, por exemplo), mostrando total falta de preparo para o convívio democrático e com a liberdade de expressão (que pressupõe, antes de qualquer coisa, a liberdade dos que pensam de modo diverso) sua principal queixa foi a de que tal diretor teria afirmado que “não havia gestão democrática na escola”.
15) Repetição de um conjunto de problemas verificados pela diretora e vice quando à frente da E. E. Ataliba de Oliveira
Os acontecimentos verificados na E. E. Dr. Álvaro de Souza Lima são – segundo inúmera denuncia de integrantes da comunidade escolar da E. E. Ataliba Leonel – a repetição da conduta desses gestores quando esteve à frente daquela unidade, o que levou – inclusive - ao seu afastamento, depois inúmeros atritos com todos os setores da comunidade e proliferação de problemas.
Face ao exposto, dirigimo-nos aos órgãos competentes da Secretaria Estadual de Educação a fim de que sejam tomadas, na forma da Lei, as devidas medidas para apuração dos fatos citados e demais irregularidades existentes, para que cessem tais condutas e que sejam responsabilizados os membros da equipe gestora da E. E. Dr. Álvaro de Souza Lima que atuam contra os direitos de alunos, pais e professores e contra a própria legislação em vigor, criando obstáculos ao processo de esino-aprendizagem naquela U.E..
Que seja ouvida a Comunidade Escolar e tomadas todas as devidas medidas para que haja uma mudança profunda nos rumos da atual situação em que nossa Escola é apresentada como uma das piores da já combalida rede estadual de ensino.
Para a consecução de tais objetivos, colocaremos à disposição depoimentos, provas e documentos comprobatórios da situação exposta.
São Paulo, 05 de setembro de 2011.
Assinam a presente:
NOME RG CARGO OU FUNÇÃO ASSINATURA
domingo, 4 de setembro de 2011
Advogadas do Escritorio Modelo da PUC visita a Vila Cristina
Os Motivos da visita era esclarecer as duvidas que estão atrapalhando a ação judicial, principalmente referente a documentação.
Os Documentos são: RG de todos da Familia, CPF de Todos da Familia, Comprovante de Residencia, sendo um atual e outro antigo, com pelo menos 6 anos.
Tivemos a presença do Lider e advogado DITO, que deu informes e ressaltou a importancia de lutarmos, Convocando a todos para que dia 20 de Setembro estejamos juntos na passeata que saira do Pateo do Colegio as 10 horas da manha.
Outra presença importante foi da guerreira Tereza Lara, que com seu jeito contagiante falou sobre as desapropriações que estão ocorrendo e deixou a convocação para O GRITO DOS EXCLUIDOS dia 07/09 no centro.
Eu e o Paulo da AMOPAZ acompanhamos as advogadas, Renata, Carla, Fernanda e Companhia até a casa da sra Janira, que esta sendo pressionada pela subprefeitura para que saia de sua residencia. a Reunião na casa de Sra Janira aconteceu com as familias que estão em piores situações de moradia.
Estas familias que totaliza 16, moram sobre o corrego, ou beirando.
Ficou acertado que até terça feira todos deverão apresentar os documentos em ordem.
REUNIÃO GERAL
NA QUADRA
VILA DA PAZ
18 HORAS
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
CONVITE PARA OS MORADORESDA COMUNIDADE VILA CRISTINA
NESTE DIA 03 DE SETEMBRO – SÁBADO - ÀS 9 HORAS DA MANHÃ -
TEREMOS ASSEMBLÉIA COM AS ADVOGADAS DO ESCRITÓRIO MODELO DA PUC - DO CONVÊNIO COM A DEFENSORIA PÚBLICA –
PARA TRATAR DE NOSSA DOCUMENTAÇÃO E A CONTINUIDADE DE NOSSA LUTA !
NÃO FALTEM!!
LOCAL DA REUNIÃO: RUA JOSÉ PEREIRA CRUZ COM JORGE DE MORAES – HORÁRIO 9 HORAS DA MANHÃ
ASS. MACIEL
PELA ASSOCIAÇÃO AMOPAZ